Outubro Rosa: quanto antes melhor
Atualizado: 19 de Out de 2020

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, criado no início da década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, quando um laço rosa foi lançado e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, no mesmo ano.
A data é celebrada anualmente e tem como objetivo compartilhar informações, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, e contribuir para a redução da mortalidade. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) - que participa do movimento desde 2010 — promove eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema. Além disso, o instituto produz materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama.
Sobre o câncer de mama
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor.
O câncer de mama é o que ocorre com maior frequência na população feminina mundial e brasileira, com exceção dos casos de câncer de pele não melanoma.
Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil desde meados dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, em 1998. O controle do câncer de mama é hoje uma prioridade da agenda de saúde do país e integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022.
Sinais e sintomas
Na maioria dos casos, o câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais por meio dos seguintes sinais e sintomas:
Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: essa é a principal manifestação da doença, que está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
Alterações no bico do peito (mamilo);
Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilo.
Lembrando que esses sinais e sintomas devem ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de se tratar o câncer.
Como prevenir
A prevenção é o melhor remédio! Felizmente, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
Praticar atividade física;
Alimentar-se de forma saudável;
Manter o peso corporal adequado;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
Amamentar;
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
Evitar o uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.
Tratamento
O tratamento do câncer de mama varia em relação ao tipo de tumor e à fase em que a doença se encontra.
Atualmente, devido ao conhecimento sobre as variadas formas de apresentação da doença, diversas terapêuticas estão disponíveis. As alternativas podem incluir: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo).
Se diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo.
A radiografia da mama (também conhecida como mamografia) é o exame mais indicado para prevenção e diagnóstico do câncer, já que é capaz de identificar tumores menores que um centímetro. Especialistas recomendam que mulheres acima de 50 anos realizem o exame a cada dois anos.
Conhecer seu próprio corpo, manter hábitos de autocuidado e contar com a ajuda de especialistas é o combo de sucesso para garantir uma vida mais saudável. Bora espalhar essa mensagem por aí? A FUI apoia a campanha do outubro rosa e acredita que a prevenção é o melhor caminho para o combate à doença!
Publicado por Fui / Gabriela Castro e Verônica Jellifes